A pandemia que os povos de todo o mundo enfrentam hoje é um exemplo drástico dessas interdependências e da urgência de uma nova organização social. A pandemia escancara os males da austeridade, do predomínio da lógica de mercado e da precarização da vida, e exige respostas que são emblemáticas.
O que passamos por aqui se trata de um processo intenso de retrocessos econômicos, sociais e civilizatórios. A crise sanitária do coronavírus só nos confirma o nível destrutivo desta agenda neoliberal organizada por Bolsonaro, Guedes e Moro – como representantes do conjunto da política dos capitalistas e forças deste programa.
“A esquerda tem que assumir a responsabilidade de dar condução política ao movimento que quer o ‘Fora Bolsonaro’. Assumir esse movimento com força, ver no seu transcurso qual a melhor
A população brasileira está inevitavelmente à mercê da maior catástrofe social de sua história enquanto Bolsonaro estiver no governo.
10 medidas concretas da Marcha Mundial das Mulheres contra a crise do coronavírus e o avanço do neoliberalismo.
O país seria passado a limpo. De alto a baixo. De cabo a rabo. Esse é o processo que nos interessa. Acabaria com a esperteza de se eleger representantes – executivo e parlamentares – sem se discutir previamente questões essenciais para todos como os direitos sociais, o papel do estado na economia, quem paga mais ou menos impostos, etc.
“Nada é tão ruim que não possa piorar”. A frase tem um pessimismo convicto. Talvez até um certo conformismo, numa hora em que conformismo, definitivamente, não cabe. Mas confesso que foi o que lembrei ao assistir o início dessa crise do coronavírus.
Para o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, reunido nos dias 13 e 14 de março em Brasília, a chapa #FORA BOLSONARO! RESISTÊNCIA! LULA LIVRE! GOVERNO DEMOCRÁTICO E POPULAR propôs
A esperança depositada nos investidores internacionais também enfraqueceu com a notícia de que, em 2019, o Brasil simplesmente desapareceu do Índice Global de Confiança para Investimento Estrangeiro, da consultoria americana Kearney, que indica os 25 países mais atraentes para os investidores internacionais. O mesmo índice em que o Brasil ocupava a 3a posição nos anos de 2012 e 2013, tendo caído para o 25º em 2018, e do qual foi simplesmente eliminado na hora das grandes reformas ultraliberais de Paulo Guedes, que supostamente iriam atrair os grandes investidores internacionais.
Os últimos episódios conjunturais envolvendo o aumento da presença de generais no Planalto, a convocação de manifestações de rua pelo próprio presidente e o acirramento de motins realizados por policiais