“Estado de Israel, estado assassino”: brasileiros da Flotilha da Liberdade chegam ao Brasil

Revista Forum

Os brasileiros da Flotilha que foram detidos por Israel são recebidos com gritos de “Palestina Livre”. Deputada do PT, Luizianne Lins pede continuidade das ações humanitárias

Foto: Reprodução Democracia Socialista

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) pisou em solo brasileiro na manhã desta quinta-feira (9) juntamente com os demais integrantes brasileiros da Flotilha da Liberdade, presos pelo Estado Sionista de Israel após tentarem levar ajuda humanitária aos palestinos na Faixa de Gaza. Eles foram recebidos no aeroporto por apoiadores com coros de “Palestina Livre” e “Estado de Israel, estado assassino”.

A parlamentar destacou que os momentos vividos pelos brasileiros, quando detidos por Israel, foram tensos, mas reiterou o sofrimento dos palestinos. “A gente passou por muitas dificuldades, mas temos certeza que elas não chegam nem perto do que o povo palestino cotidianamente vem sofrendo. Para nós não teve notícia melhor que há um cessar fogo momentâneo em Gaza”, afirmou Luizianne Lins.

Luizianne aproveitou o momento da chegada para reafirmar o ativismo e o apoio aos palestinos, além de celebrar o cessar fogo, mas sempre ressaltando que é temporário e que, por isso, as ações precisam continuar.

“Acho que a coisa mais importante que trazemos aqui é a sensação de que foram movidos muitos sentimentos, corações e mentes no mundo inteiro. São 31 dias de ativismo tenso. É importante denunciarmos cada vez mais o genocídio em Gaza”, disse aos jornalistas.

A deputada já havia divulgado, na última quarta-feira (8), uma foto em que os brasileiros da Flotilha foram soltos por Israel e auxiliados a deixar a região por meio da Jordânia.

A coordenadora da delegação brasileira da Flotilha, Lara Souza, celebrou a aprovação do cessar fogo na Faixa de Gaza e reiterou que, mesmo com essa decisão, os trabalhos da Flotilha continuarão enquanto não for rompido o cerco:

“Então, a Flotilha foi uma ação importantíssima para dar visibilidade, para fazer com que as pessoas falem sobre a causa Palestina, mas nós não vamos parar enquanto a Palestina não for livre e enquanto a gente não conseguir que rompeu o cerco ilegal que Israel impõe sobre Gaza”, afirmou Lara Souza.

Via Revista Forum

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