Para quem quer entender o mundo (e/ou transformá-lo) é urgente compreender as contradições, potenciais e problemas desse novo ambiente de formatação de corações e mentes.
Há poucos dias, estive conversando com Miguel Rossetto, ex-ministro do Trabalho e da Previdência Social, sobre a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro e seu “super” ministro da economia, Paulo Guedes. Miguel Rossetto, de forma taxativa, me dizia: “essa reforma vai produzir enormes injustiças sociais porque vai criar uma classe de indigentes”.
Jovens participaram da II etapa do Curso de Formação de Quadros da Democracia Socialista de Mossoró e regiões.
A primeira manifestação explicitamente bolsonarista empacou no meio do caminho. Impressiona, por um lado, o número expressivo de pessoas nas ruas para defender um governo e uma agenda reacionária, atacar as instituições, os partidos e a democracia como sistema. O bolsonarismo consolida-se como força política com enraizamento e capacidade de mobilização
Nos dias 6 e 7 de maio último, aconteceu em Beijin a Conferência “Rural Vitalization: Comparative Analysis of Rural Development Policies in Different Countries”, com a participação de autoridades governamentais e acadêmicas da China, Holanda, Inglaterra, Bélgica, Itália, Coreia do Sul, França, Japão e Brasil. A Conferência, sediada e organizada pelo College of Humannities Studies – China Agricultural University, teve como objetivo compartilhar conhecimentos sobre desenvolvimento rural para auxiliar o governo chinês a desenvolver o seu principal desafio na atualidade, qual seja, colocar em marcha uma Estratégia de Vitalização do Rural.
Defender o pagamento de mensalidade na Universidade Pública, para quem quer que seja, é abrir as portas para a supressão do direito básico à educação.
Na quarta-feira, dia 15 de maio, cerca de 1 milhão e 500 mil pessoas saíram às ruas das cidades brasileiras em defesa da educação. O dia ficou conhecido como 15M.
“O atual governo tem ampliado a lista de ativos privatizáveis e tem acentuado o discurso ideológico em defesa das privatizações.”
O momento é de turbulência, está instalada a instabilidade constitutiva do presidencialismo de polarização, resta torcer para que as ruas e as instituições mobilizem a razão e o bom senso, as vozes e as lutas, e sejam capazes de corrigir as distorções e distúrbios provocados pela marcha a ré que atende pelo nome de bolsonarismo.
Embora o panorama desperte aflição e desalento, a reação ampla e unitária dos lutadores e lutadoras com a Greve da Educação deste 15 de maio e o calendário unificado rumo à Greve Geral do próximo 14 de junho aponta para um novo momento de aglutinação e combate. Nos encontramos diante de uma oportunidade inédita, após o segundo turno das eleições de 2018, de reinserir o nosso campo na zona de realidade objetiva da classe trabalhadora.