Publicado originalmente no Portal da FPA Apesar das quinze reduções consecutivas nas estimativas do mercado a respeito da taxa de crescimento do PIB esperada para 2019 (no último dia 10
Há um par de semanas, Chris Hughes, fundador do Facebook e um dos estudantes de Harvard que se lançou na aventura com Zuckerberg, publicou no New York Times um apelo para o desmantelamento da empresa. É um novo Leviatã, escreve ele, que controla mais de 80% de todas as redes sociais e se torna um perigo para o mundo.
Conhecido por seus trabalhos de investigação, David Cay Johnston publicou recentemente um livro imperdível sobre Donald Trump. O que segue não é exatamente uma resenha ou resumo. É muito mais a reordenação, bem simplificada, de alguns de seus argumentos – algo que seleciono por aquilo que penso ser mais interessante ao leitor brasileiro. Na maior parte do texto, abre-se mão de qualquer originalidade – é Johnston falando. Com a devida penitência por deformações por mim cometidas.
Militantes independentes ou em coletivos, tendências, correntes, dentre elas, Optei, Democracia Socialista e Cidadania Ativa lançam reflexão sobre o partido.
Para quem quer entender o mundo (e/ou transformá-lo) é urgente compreender as contradições, potenciais e problemas desse novo ambiente de formatação de corações e mentes.
Há poucos dias, estive conversando com Miguel Rossetto, ex-ministro do Trabalho e da Previdência Social, sobre a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro e seu “super” ministro da economia, Paulo Guedes. Miguel Rossetto, de forma taxativa, me dizia: “essa reforma vai produzir enormes injustiças sociais porque vai criar uma classe de indigentes”.
Jovens participaram da II etapa do Curso de Formação de Quadros da Democracia Socialista de Mossoró e regiões.
A primeira manifestação explicitamente bolsonarista empacou no meio do caminho. Impressiona, por um lado, o número expressivo de pessoas nas ruas para defender um governo e uma agenda reacionária, atacar as instituições, os partidos e a democracia como sistema. O bolsonarismo consolida-se como força política com enraizamento e capacidade de mobilização
Nos dias 6 e 7 de maio último, aconteceu em Beijin a Conferência “Rural Vitalization: Comparative Analysis of Rural Development Policies in Different Countries”, com a participação de autoridades governamentais e acadêmicas da China, Holanda, Inglaterra, Bélgica, Itália, Coreia do Sul, França, Japão e Brasil. A Conferência, sediada e organizada pelo College of Humannities Studies – China Agricultural University, teve como objetivo compartilhar conhecimentos sobre desenvolvimento rural para auxiliar o governo chinês a desenvolver o seu principal desafio na atualidade, qual seja, colocar em marcha uma Estratégia de Vitalização do Rural.
Defender o pagamento de mensalidade na Universidade Pública, para quem quer que seja, é abrir as portas para a supressão do direito básico à educação.
Na quarta-feira, dia 15 de maio, cerca de 1 milhão e 500 mil pessoas saíram às ruas das cidades brasileiras em defesa da educação. O dia ficou conhecido como 15M.
“O atual governo tem ampliado a lista de ativos privatizáveis e tem acentuado o discurso ideológico em defesa das privatizações.”
O momento é de turbulência, está instalada a instabilidade constitutiva do presidencialismo de polarização, resta torcer para que as ruas e as instituições mobilizem a razão e o bom senso, as vozes e as lutas, e sejam capazes de corrigir as distorções e distúrbios provocados pela marcha a ré que atende pelo nome de bolsonarismo.
Embora o panorama desperte aflição e desalento, a reação ampla e unitária dos lutadores e lutadoras com a Greve da Educação deste 15 de maio e o calendário unificado rumo à Greve Geral do próximo 14 de junho aponta para um novo momento de aglutinação e combate. Nos encontramos diante de uma oportunidade inédita, após o segundo turno das eleições de 2018, de reinserir o nosso campo na zona de realidade objetiva da classe trabalhadora.
Por trás das aparentes políticas de conotação ideológica, os discursos ideológicos rasteiros contra minorias, ecologistas, índios, quilombolas, professores vagabundos, existe um interesse e uma determinação absolutamente capitalista: a mercantilização do mundo natural, visto apenas como reserva de valor e fonte de renda. A lógica da exploração dos humanos e da natureza para acelerar o ciclo de produção capitalista e rentabilizar o tempo: expandir, explorar, consumir.