Confira o primeiro número do boletim virtual “Rumo ao 7º Congresso Nacional” do Partido dos Trabalhadores.
A Democracia Socialista, tendência interna do Partido dos Trabalhadores, convoca sua 3ª Plenária Nacional para os dias 30 e 31 de março de 2019, na cidade de São Paulo.
Republicamos artigo do sociólogo Michael Löwy sobre os 80 anos da IV Internacional, da qual DS participou durante cerca de duas décadas. As contribuições de Ernest Mandel, Daniel Bensaïd, e tantos outros e outras continuam atuais. Viva o Internacionalismo!
“O Brasil segue sendo o campeão das desigualdades e da concentração da renda e da riqueza. E é no mundo do trabalho que esta desigualdade se constrói”.
Juan-Pablo Pallamar escreve sobre as recentes manifestações contra as reformas fiscais do governo de Emmanuel Macron.
A ideia tão difundida no contexto americano de um sistema econômico que não seja para os 1% desafia a política a refletir a necessidade das maiorias e sua organização. Na trajetória do feminismo a radicalização da noção de participação política sempre foi um valor importante que precisa ser parte de qualquer projeto alternativo. A experiência de mulheres socialistas e democráticas dos EUA tem apontado que para repartir as riquezas também é necessário transformar as estruturas de poder.
Sem compreender a singularidade do movimento político liderado por Bolsonaro, agora no governo do Brasil, não se derrotará o seu esforço em criar um regime fascista a partir da destruição neoliberal da democracia em nosso país.
Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores apresenta resolução sobre as eleições presidenciais e a resistência pela democracia e pelos direitos do povo.
O pensamento marxista de maior potência e irradiação histórica no século XX foi escrito em resposta à ascensão do fascismo, vinculando definitivamente o futuro da esquerda à sua capacidade de construir hegemonia na república democrática, de atualizar historicamente os valores da tradição do humanismo e de ser a expressão mais alta da aspiração humana à liberdade.
“O PT é a última trincheira de resistência ao fascismo, a força política capaz de oferecer uma alternativa para a maioria da população, o partido que sobreviveu ao linchamento diário dos últimos anos conservando a referência de quase 30% do eleitorado brasileiro”.
É isso que chamamos fascismo. Quando a caixa do fascismo se abre – sob o manto do patriota “Brasil (ou Alemanha, ou Itália, ou EUA…) acima de tudo”, com a apropriação de símbolos nacionais, com camisas pretas ou amarelas, com carrões adesivados… – essa coisa feia que é a violência política se espalha e toma conta de tudo. E depois, é muito difícil fazer isso retornar de onde veio. E ela pode atingir você e seus familiares também, mesmo você, que é entusiasta do 17 como solução para o país. Isso não tem controle.
O Brasil vive hoje a maior ameaça mundial iminente da instalação de um governo fascista, após a destruição de sua democracia. É preciso compreender este fenômeno novo inscrito no caos da ordem neoliberal.
Quem definir a agenda neste segundo turno, inserindo-a em uma narrativa coerente, provavelmente será vitorioso. O grande desafio da campanha de Haddad/Manuela é construir esta agenda, potencialmente majoritária, e apresentar-se como quem, representando a herança e o sonho de Lula, é capaz de vencer o grande inimigo dos direitos do povo brasileiro, que é Bolsonaro.
Haddad não pode transformar-se em uma tábua de salvação para o sistema político rejeitado pelo povo, e sim a sua refundação democrática e cidadã, baseada na retomada da esperança e das oportunidades para o país.
Mais discreta, mas mil vezes mais eficiente que o apoio explícito da TV Record, a cobertura do Jornal Nacional esteve no centro das iniciativas para produzir a ofensiva Bolsonaro dos últimos dez dias de campanha no primeiro turno.