
O caos econômico, social e institucional instalado pelo golpe e seu programa neoliberal radical a partir da destituição da presidenta Dilma atinge em 2018 seu momento crítico. A vida do

Ortellado expressa uma visão que faz a crítica da “narrativa” petista sem que se pesem os retrocessos ocorridos após a destituição de Dilma. Hoje, os grupos que mandam no país não mais têm que lidar com o PT à frente do poder executivo federal. Pode ser pouco para Ortellado, que elabora sua crítica sob o manto de um pseudo-descortinamento da realidade que não considera os percalços e aprendizados do experimentar a política. Mas o povo pé-no-chão que quer Lula e o PT de novo no poder sabe muito bem o que está em jogo nestas eleições.

Ao longo dos últimos 30 anos, refluiu o ativismo de esquerda, aquele que conectava local de trabalho e local de moradia – e se realizava em paróquias, associações ou subsedes sindicais. Em seu lugar, cresceu um outro organizador de rotinas, aspirações e desejos – as igrejas evangélicas, que se multiplicaram, precisamente, depois de 1980. Uma escola de política se esvaziava, uma outra se erguia.

As eleições de outubro ocorrerão numa situação inédita. Desde o fim do regime militar o Brasil não vive um momento de tantas indefinições. Essas indefinições vão do desempenho econômico ao

Juliano Medeiros e Raul Pont analisam a conjuntura, suas perspectivas e o papel da esquerda em dois artigos em diálogo

O sistema eleitoral de dois turnos, criado para barrar vitórias populares e permitir arranjos eleitorais na direita, exige de nós uma resposta unificada desde o primeiro turno e/ou o compromisso aberto e franco de identidade comum de programa e de apoio mútuo no segundo turno. Esse é o sentimento e a reivindicação dos movimentos sociais e dos lutadores sem partido que estão conosco nas frentes de luta.

Os inocentes úteis ajudaram a destruir o Brasil, destruíram seus próprios direitos e a qualidade de vida deles e de muita gente.

Margarida Salomão fala sobre fenômeno das notícias falsas que se alastram pela internet nessas eleições.

Bastou o processo eleitoral de 2014 para mostrar que uma parte dos membros da Lava Jato tinha e tem lado.

A mobilização aconteceu em 1968, em Contagem, e conquistou 10% de reajuste para os trabalhadores.

Em artigo sobre a economia do País, a deputada federal Luizianne Lins aponta que o governo Temer alega redução da inflação, enquanto as famílias brasileiras estão endividadas.

Apenas a eleição de Lula e do PT poderá devolver aos trabalhadores e trabalhadoras sul-americanos a perspectiva de retomar uma trajetória de desenvolvimento social e econômico inclusivos. Somente isso poderá impedir que a América do Sul seja devolvida à condição de colônia com o requinte de crueldade da (re)instituição da escravidão moderna. Esta é a responsabilidade que está nas mãos da militância não só do PT, mas de todos os brasileiros que querem que um mundo justo seja construído.

Reginaldo Moraes relembra a memorável greve da Cobrasma e o processo de desindustrialização brasileiro.

“Pão, teto e trabalho”, com essa palavra de ordem, cem mil argentinos (as) ocuparam a Praça de Maio, no dia 1º de junho, em Buenos Aires, no encerramento da grande “Marcha Federal” convocada por movimentos sociais, sindicatos e várias organizações políticas do país. Foi a resposta popular contra o governo Macri e o ajuste fiscal comprometido com o Fundo Monetário Internacional, o FMI.

Publicação que surgiu como uma dissidência do jornal Movimento passou a ser um veículo de tendência interna do Partido dos Trabalhadores.