Março está se encerrando com evidentes sinais de mudança no humor político da sociedade brasileira. O mês de luta das mulheres foi marcado por numerosas manifestações contrárias à agenda do ilegítimo governo Temer. As ruas ganharam um novo colorido, nitidamente mais vermelho e lilás.
As manifestações do MBL e Vem Prá Rua deste domingo 26 de março foram um fiasco. O comparecimento aos atos chamados pela direita não passou de algumas centenas de pessoas nas principais capitais, incluídos aí o Rio de Janeiro e São Paulo.
*Por Milton Rezende As mobilizações ocorridas no mês de março marcam uma grande vitória das forças populares e democráticas que constroem a resistência contra o a agenda de retrocessos que
O oito de março é um dia de luta e resistência das mulheres no mundo. Infelizmente esta data hoje é incorporada pelo capitalismo buscando lucro e desconsiderando a realidade de
Os constituintes de 88 conceberam a Previdência como parte de um sistema universal de proteção social abrigado no capítulo da Seguridade Social. Estabeleceram que Saúde, Assistência e Previdência seriam direitos
O 8 de março no Brasil e no mundo inteiro é a principal data do calendário feminista. Foi proposto em 1910 como Dia Internacional da Mulher Trabalhadora pelo Direito ao
Um “republicanismo” que seja na verdade a legitimação de uma adaptação à ordem liberal não pode superar a corrupção. “Uma postura verdadeiramente republicana supõe impor derrotas profundas ao controle do Capital sobre a sociedade e sobre o Estado”: para derrotar a contra-revolução neoliberal é preciso lutar desde já por uma república democrática e popular.
O governo ilegítimo decidiu cobrar do trabalhador brasileiro a conta da crise. Vamos resistir nas ruas e no Congresso a mais essa tentativa de desmonte das conquistas sociais
Aparentemente a direita paulista elaborou e executou um planejamento estratégico de ação em relação aos movimentos sociais, com ataques, cooptações, disputas e concessões e também eleitoralmente, arrancando a esquerda do antigo cinturão vermelho e deslocando os governos populares para cidades menores e mais afastadas da capital. Assim é preciso que a Frente Brasil Popular São Paulo elabore um programa para o estado juntamente com uma estratégia de disputa da hegemonia.
A PEC 287, da Reforma da Previdência, representa o desmonte da seguridade e o fim da única experiência de Estado de bem-estar social que o Brasil já teve. O aumento
A fábrica de certezas do governo federal aponta um déficit galopante do sistema de aposentadorias. Não há, porém, a menor base nas estimativas. Você provavelmente ouviu falar das projeções tenebrosas:
Dia 08, Dia Internacional da Mulher, dia 15 de março – Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência e 31 de março, data do golpe militar de 1964, dia que o chamado será com a bandeira Fora, Temer são três datas fundamentais para a mobilização contra a retirada de direitos proposta pelo presidente ilegítimo Michel Temer e em defesa da democracia.
Pepe Vargas (PT/RS) concorreu a presidência da Comissão pela Oposição. Carlos Marun (PMDB/MS), principal defensor de Eduardo Cunha e Arthur Maia (PPS/BA), relator da terceirização irrestrita na Câmara, foram os eleitos. Comissão tem 40 sessões para debate da reforma, mas eleitos querem apressar votação para fim de março ou início de abril. A resistência popular nas ruas será fundamental.
É urgente que o Partido dos Trabalhadores se retire imediatamente do governo estadual. Já fizemos esse apelo no ano passado; agora, torna-se ainda mais esdrúxula a permanência do PT em um governo que joga com o destino da população, principalmente pobre e negra, as maiores vítimas fatais desse caos instaurado.
O recente relatório da Oxfam revela que a economia é planejada para funcionar em favor do 1% mais rico da população mundial: oito homens possuem o mesmo montante de riquezas que a metade mais pobre da população. No Brasil, não perdemos em perversidade: seis homens têm a mesma riqueza que 100 milhões de brasileiros.
Neste contexto, o ilegítimo governo brasileiro tem a desfaçatez de buscar o equilíbrio fiscal por meio de Reforma da Previdência (PEC 287/16), justificada pela propaganda oficial (explícita ou subliminar) com ameaças apocalípticas.