“O PT se empenhará na construção da unidade das forças populares e democráticas, para superar o governo da destruição e construir uma alternativa para o Brasil”, traz resolução aprovada nesta terça (28).
Há poucos dias, estive conversando com Miguel Rossetto, ex-ministro do Trabalho e da Previdência Social, sobre a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro e seu “super” ministro da economia, Paulo Guedes. Miguel Rossetto, de forma taxativa, me dizia: “essa reforma vai produzir enormes injustiças sociais porque vai criar uma classe de indigentes”.
A primeira manifestação explicitamente bolsonarista empacou no meio do caminho. Impressiona, por um lado, o número expressivo de pessoas nas ruas para defender um governo e uma agenda reacionária, atacar as instituições, os partidos e a democracia como sistema. O bolsonarismo consolida-se como força política com enraizamento e capacidade de mobilização
Nos dias 6 e 7 de maio último, aconteceu em Beijin a Conferência “Rural Vitalization: Comparative Analysis of Rural Development Policies in Different Countries”, com a participação de autoridades governamentais e acadêmicas da China, Holanda, Inglaterra, Bélgica, Itália, Coreia do Sul, França, Japão e Brasil. A Conferência, sediada e organizada pelo College of Humannities Studies – China Agricultural University, teve como objetivo compartilhar conhecimentos sobre desenvolvimento rural para auxiliar o governo chinês a desenvolver o seu principal desafio na atualidade, qual seja, colocar em marcha uma Estratégia de Vitalização do Rural.
Defender o pagamento de mensalidade na Universidade Pública, para quem quer que seja, é abrir as portas para a supressão do direito básico à educação.
Está em desenvolvimento a crise do Governo Bolsonaro. Ela se expressa, de modo mais aparente, no desarranjo e conflito interno no bloco que assumiu o governo. O agrupamento de extrema
“O atual governo tem ampliado a lista de ativos privatizáveis e tem acentuado o discurso ideológico em defesa das privatizações.”
A educação superior é a fresta pela qual se move a expectativa de mudança social dentro do sistema. E parece que está ficando claro para a sociedade que esta fresta só pode ser assegurada e ampliada como política pública. Essa perspectiva de reconciliação do povo brasileiro com a política abre chance para uma ação lúcida e necessária do PT.
O momento é de turbulência, está instalada a instabilidade constitutiva do presidencialismo de polarização, resta torcer para que as ruas e as instituições mobilizem a razão e o bom senso, as vozes e as lutas, e sejam capazes de corrigir as distorções e distúrbios provocados pela marcha a ré que atende pelo nome de bolsonarismo.
Embora o panorama desperte aflição e desalento, a reação ampla e unitária dos lutadores e lutadoras com a Greve da Educação deste 15 de maio e o calendário unificado rumo à Greve Geral do próximo 14 de junho aponta para um novo momento de aglutinação e combate. Nos encontramos diante de uma oportunidade inédita, após o segundo turno das eleições de 2018, de reinserir o nosso campo na zona de realidade objetiva da classe trabalhadora.
Para dirigentes sindicais do ramo da educação a mobilização extrapolou as categorias e contagiou estudantes e toda a sociedade. Essa ampla unidade em defesa da educação fortalece a luta dos trabalhadores em defesa dos seus direitos ameaçados pela Reforma da Previdência.
Por trás das aparentes políticas de conotação ideológica, os discursos ideológicos rasteiros contra minorias, ecologistas, índios, quilombolas, professores vagabundos, existe um interesse e uma determinação absolutamente capitalista: a mercantilização do mundo natural, visto apenas como reserva de valor e fonte de renda. A lógica da exploração dos humanos e da natureza para acelerar o ciclo de produção capitalista e rentabilizar o tempo: expandir, explorar, consumir.
Deputada ressalta a importância que instituições têm para a economia de municípios menores. Parlamentares recriaram Frente pela Valorização das Universidades Federais.
No dia 15 de Maio o movimento educacional unificado promete parar o país. Universidades e escolas vão paralisar as aulas para ir às ruas repudiar esse governo que nos ataca cotidianamente. Será um dia histórico para a educação brasileira que promete chacoalhar a já decadente aprovação do governo Bolsonaro.
“Nos próximos meses, estaremos diante do desafio de construir uma plataforma eleitoral para 2020. Em muitos municípios, esse tema corre em paralelo com as questões conjunturais que nos afligem.”