O momento atual representa uma oportunidade de fortalecer a auto-organização dos movimentos de mulheres e feministas.
Milhares de mulheres estarão nas ruas em todo o país, neste dia 8 de março. Tendo como eixo condutor a resistência à reforma da previdência e os retrocessos propostos pelo governo ultraconservador de Bolsonaro, os atos reafirmam pautas centrais da luta das mulheres. Alessandra Ceregatti nos apresenta um olhar sobre as manifestações previstas em todo o Brasil.
Durante o processo eleitoral no Brasil, o feminismo se reafirmou como um instrumento fundamental na luta de classes. O 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, é mais um momento de retomar as energias para a construção de resistência e luta contra este governo ultraneoliberal e de cunho fascista.
A elaboração e a intervenção política da DS enfrentaram, desde seu início, o desafio de participar da construção do feminismo como elemento indispensável da luta socialista.
Vanessa Gil e Cláudia Prates, da Marcha Mundial das Mulheres do Rio Grande do Sul, fazem um diagnóstico preciso sobre os discursos da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos: “Damares não é insana. Ela não é ignorante sobre o que fala, muito pelo contrário. Ela é uma estrategista e não está fazendo apenas cortina de fumaça. Está sim escancarando o pensamento conservador que assola o Brasil e seu crescente fanatismo religioso.”
Na ocasião em que se completam 100 anos do cruel assassinato de uma das militantes mais importantes para a luta socialista na história, relembramos a contribuição histórica de Rosa Luxemburgo na luta pelo socialismo e a democracia.
Em entrevista à Rádio Brasil de Fato, coordenadora da Marcha enaltece as mulheres como sujeitos ativos nos últimos atos.
A ideia tão difundida no contexto americano de um sistema econômico que não seja para os 1% desafia a política a refletir a necessidade das maiorias e sua organização. Na trajetória do feminismo a radicalização da noção de participação política sempre foi um valor importante que precisa ser parte de qualquer projeto alternativo. A experiência de mulheres socialistas e democráticas dos EUA tem apontado que para repartir as riquezas também é necessário transformar as estruturas de poder.
Nos dias 02 e 03 de dezembro de 2017, a Democracia Socialista, tendência do Partido dos Trabalhadores, realizou sua XII Conferência Nacional. Com a presença de mais de 200 delegados, o encontro reuniu a militância socialista democrática de diversos Estados do país. Abaixo publicamos a resolução e a moção aprovada no encontro. Confira!
Há mais de 100 anos o 8 de março é a principal data do calendário feminista. Essa longa trajetória se atualiza em cada lugar do mundo e em diferentes momentos da história como um instrumento da ação coletiva das mulheres.
Montevidéu, Uruguai, 16 a 18 de novembro de 2017 1. Nós, dos movimentos, das organizações sociais e das diversas outras organizações do campo popular das Américas, herdeiros e protagonistas das
Desde o ato que abriu o Encontro em Montevidéu, dia 16, às 10h, a batucada feminista da Marcha Mundial das Mulheres anima e demarca a força feminista na Jornada Continental pela Democracia e Contra o Neoliberalismo.
Por Convergência de Comunicação dos Movimentos Sociais A principal Avenida de Montevidéu, capital uruguaia, foi ocupada na manhã de hoje por milhares de pessoas que participam do Encontro de Montevidéu
No artigo de hoje, Miriam Nobre relata a relação entre os objetivos socialistas e as reivindicações democráticas da Revolução Russa no mundo rural.
Quando as mulheres saíram às ruas em fevereiro de 1917 imprimiram a marca de sua rebeldia na história da Revolução Russa e no legado do feminismo.