A pandemia que os povos de todo o mundo enfrentam hoje é um exemplo drástico dessas interdependências e da urgência de uma nova organização social. A pandemia escancara os males da austeridade, do predomínio da lógica de mercado e da precarização da vida, e exige respostas que são emblemáticas.
Recuperar a história política desta data é fundamental para situar as responsabilidades dos Estados patriarcais na promoção das formas de violência contra as mulheres, especialmente neste momento em que a América Latina e o Caribe estão sob forte ataque do imperialismo neoliberal que tenta retomar o poder pela via do golpe. As mulheres, destacadamente as negras e as indígenas, são as mais afetadas pelo avanço neoliberal que tem no abuso da violência a forma de expressão mais drástica sobre a vida, os corpos e os territórios.
Após 76 anos da criação da CLT, nunca imaginaríamos que o desenvolvimento tecnológico presente em 2019 seria considerado pelos defensores dos direitos trabalhistas, uma grande ameaça. Os smartphones, notebooks e
Jovens participaram da II etapa do Curso de Formação de Quadros da Democracia Socialista de Mossoró e regiões.
O Deputado Elvino Bohn Gass (PT/RS) mostra, ponto-a-ponto, como a Reforma da Previdência de Bolsonaro é particularmente agressiva contra as mulheres. Assista! É estarrecedor!
Hoje completa um ano que duas perguntas ecoam incessantemente: quem matou? Quem mandou matar? Esta semana, a primeira delas foi aparentemente respondida, com a prisão de Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz, dois milicianos oriundos da Polícia Militar. Permanece sem resposta a mando de quem o crime foi cometido.
Entendemos que nossa luta como feminista não trata-se apenas de agregar alguns direitos, seja em relação ao trabalho, ao corpo ou de luta contra a violência. É mais que isso. É lutar para desmantelar todas as relações de opressão, exploração e dominação.
O momento atual representa uma oportunidade de fortalecer a auto-organização dos movimentos de mulheres e feministas.
Milhares de mulheres estarão nas ruas em todo o país, neste dia 8 de março. Tendo como eixo condutor a resistência à reforma da previdência e os retrocessos propostos pelo governo ultraconservador de Bolsonaro, os atos reafirmam pautas centrais da luta das mulheres. Alessandra Ceregatti nos apresenta um olhar sobre as manifestações previstas em todo o Brasil.
Durante o processo eleitoral no Brasil, o feminismo se reafirmou como um instrumento fundamental na luta de classes. O 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, é mais um momento de retomar as energias para a construção de resistência e luta contra este governo ultraneoliberal e de cunho fascista.
A elaboração e a intervenção política da DS enfrentaram, desde seu início, o desafio de participar da construção do feminismo como elemento indispensável da luta socialista.
Vanessa Gil e Cláudia Prates, da Marcha Mundial das Mulheres do Rio Grande do Sul, fazem um diagnóstico preciso sobre os discursos da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos: “Damares não é insana. Ela não é ignorante sobre o que fala, muito pelo contrário. Ela é uma estrategista e não está fazendo apenas cortina de fumaça. Está sim escancarando o pensamento conservador que assola o Brasil e seu crescente fanatismo religioso.”
Na ocasião em que se completam 100 anos do cruel assassinato de uma das militantes mais importantes para a luta socialista na história, relembramos a contribuição histórica de Rosa Luxemburgo na luta pelo socialismo e a democracia.
Em entrevista à Rádio Brasil de Fato, coordenadora da Marcha enaltece as mulheres como sujeitos ativos nos últimos atos.
A ideia tão difundida no contexto americano de um sistema econômico que não seja para os 1% desafia a política a refletir a necessidade das maiorias e sua organização. Na trajetória do feminismo a radicalização da noção de participação política sempre foi um valor importante que precisa ser parte de qualquer projeto alternativo. A experiência de mulheres socialistas e democráticas dos EUA tem apontado que para repartir as riquezas também é necessário transformar as estruturas de poder.